joão filipe
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
SMS para cegos
Mesmo que tenha um telemóvel tradicional e uma boa imagem mental das letras que correspondem a cada tecla (são nove teclas, de 1 a 9, e mais uma fila de três teclas em baixo), verá que é fácil ficar perdido. Não apenas porque pode estar a premir uma tecla que não é aquela que pensa, mas também porque poderá ter dúvidas. O H é a segunda ou terceira letra na tecla 4? E quantas vezes é preciso premir a tecla certa para introduzir um ponto de interrogação?
No caso das pessoas cegas ou com grandes dificuldades de visão, a maior sensibilidade que muitos – mas não todos – têm nos dedos ajuda a navegar pelo teclado e premir a tecla pretendida sem errar (muitos teclados, aliás, têm pequenas saliências na tecla central, a do número 5, que ajudam a identificar as teclas pelo toque). Porém, muitas destas pessoas, sobretudo aquelas que são cegas desde antes de os telemóveis se terem tornado num aparelho obrigatório, têm uma desvantagem grande: nunca viram um teclado e precisam de o saber de cor para poderem escrever uma SMS.
Um grupo de investigadores do INESC-ID, um laboratório de investigação do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, desenvolveu um sistema, chamado BloNo, para facilitar a escrita de mensagens por parte de pessoas cegas ou com dificuldades visuais. Um dos objectivos é "aliviar a carga cognitiva de ter várias letras associadas a teclas", explica Tiago Guerreiro, estudante de doutoramento no instituto e um dos investigadores que constituem o núcleo do projecto, a par do colega Hugo Nicolau e sob a coordenação do investigador Joaquim Jorge, responsável pela equipa. O sistema, de resto, não é de grande complexidade técnica, admitem. A grande novidade é o conceito: um novo esquema de organização das letras, feito para ser mais facilmente utilizado por quem tem de o saber de cor.
Dividir o alfabeto
Ao estudarem o assunto, os investigadores notaram que as vogais surgem no alfabeto a intervalos de extensão mais ou menos semelhante. Como praticamente toda a gente conhece a ordem das vogais, esta poderia ser uma boa forma de navegar por todas as letras.
A opção foi dividir o alfabeto em cinco filas, cada uma a começar por uma vogal. Quando chega à última consoante antes da próxima vogal, a fila termina e começa uma nova. O resultado é uma matriz como esta:
A B C D
E F G H
I J K L M N
O P Q R S T
U V W X Y Z
Com esta disposição de letras, as pessoas podem navegar verticalmente pelas vogais, de forma a seleccionarem a fila que pretendem. Depois, e se a letra pretendida for uma consoante, basta seguir para a direita (ou para a esquerda, caso se pretenda seleccionar uma letra da fila de cima). Por exemplo: para seleccionar a letra P, o utilizador tem de fazer movimentos para baixo (usando as teclas numéricas) até chegar à fila do O; uma vez aqui, anda uma "casa" para a direita.
A navegação vertical pelas vogais é, porém, apenas um atalho, explica Tiago Guerreiro. A ideia é que as pessoas usem as vogais para chegar rapidamente às consoantes que lhes estão próximas, usando um raciocínio do género: "o O é a vogal mais próxima do P, por isso, vou até à fila do O e sigo para a direita até encontrar o P".
A prática ajuda a dominar a técnica (segundo dados das experiências, a taxa de erros a escrever SMS diminui ao longo das utilizações). Mas é também possível ir simplesmente seguindo de forma linear pelo alfabeto, tanto para trás como para a frente, e seleccionar as letras pretendidas, premindo a tecla 5.
Ao longo de todo este processo, o sistema faz outra coisa imprescindível: vai anunciando em voz alta a letra pela qual o utilizador está a passar. Este sistema de voz (que não foi desenvolvido pelo grupo, mas comprado a uma empresa) também lê a palavra completa quando esta é escrita. E lê ainda o resto do ecrã do telemóvel, ajudando os utilizadores a encontrar os menus certos.
Fonte: http://www.publico.pt/Tecnologia/sms-para-cegos_1467509?p=1
No caso das pessoas cegas ou com grandes dificuldades de visão, a maior sensibilidade que muitos – mas não todos – têm nos dedos ajuda a navegar pelo teclado e premir a tecla pretendida sem errar (muitos teclados, aliás, têm pequenas saliências na tecla central, a do número 5, que ajudam a identificar as teclas pelo toque). Porém, muitas destas pessoas, sobretudo aquelas que são cegas desde antes de os telemóveis se terem tornado num aparelho obrigatório, têm uma desvantagem grande: nunca viram um teclado e precisam de o saber de cor para poderem escrever uma SMS.
Um grupo de investigadores do INESC-ID, um laboratório de investigação do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, desenvolveu um sistema, chamado BloNo, para facilitar a escrita de mensagens por parte de pessoas cegas ou com dificuldades visuais. Um dos objectivos é "aliviar a carga cognitiva de ter várias letras associadas a teclas", explica Tiago Guerreiro, estudante de doutoramento no instituto e um dos investigadores que constituem o núcleo do projecto, a par do colega Hugo Nicolau e sob a coordenação do investigador Joaquim Jorge, responsável pela equipa. O sistema, de resto, não é de grande complexidade técnica, admitem. A grande novidade é o conceito: um novo esquema de organização das letras, feito para ser mais facilmente utilizado por quem tem de o saber de cor.
Dividir o alfabeto
Ao estudarem o assunto, os investigadores notaram que as vogais surgem no alfabeto a intervalos de extensão mais ou menos semelhante. Como praticamente toda a gente conhece a ordem das vogais, esta poderia ser uma boa forma de navegar por todas as letras.
A opção foi dividir o alfabeto em cinco filas, cada uma a começar por uma vogal. Quando chega à última consoante antes da próxima vogal, a fila termina e começa uma nova. O resultado é uma matriz como esta:
A B C D
E F G H
I J K L M N
O P Q R S T
U V W X Y Z
Com esta disposição de letras, as pessoas podem navegar verticalmente pelas vogais, de forma a seleccionarem a fila que pretendem. Depois, e se a letra pretendida for uma consoante, basta seguir para a direita (ou para a esquerda, caso se pretenda seleccionar uma letra da fila de cima). Por exemplo: para seleccionar a letra P, o utilizador tem de fazer movimentos para baixo (usando as teclas numéricas) até chegar à fila do O; uma vez aqui, anda uma "casa" para a direita.
A navegação vertical pelas vogais é, porém, apenas um atalho, explica Tiago Guerreiro. A ideia é que as pessoas usem as vogais para chegar rapidamente às consoantes que lhes estão próximas, usando um raciocínio do género: "o O é a vogal mais próxima do P, por isso, vou até à fila do O e sigo para a direita até encontrar o P".
A prática ajuda a dominar a técnica (segundo dados das experiências, a taxa de erros a escrever SMS diminui ao longo das utilizações). Mas é também possível ir simplesmente seguindo de forma linear pelo alfabeto, tanto para trás como para a frente, e seleccionar as letras pretendidas, premindo a tecla 5.
Ao longo de todo este processo, o sistema faz outra coisa imprescindível: vai anunciando em voz alta a letra pela qual o utilizador está a passar. Este sistema de voz (que não foi desenvolvido pelo grupo, mas comprado a uma empresa) também lê a palavra completa quando esta é escrita. E lê ainda o resto do ecrã do telemóvel, ajudando os utilizadores a encontrar os menus certos.
Fonte: http://www.publico.pt/Tecnologia/sms-para-cegos_1467509?p=1
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Referências
1.↑ a b http://www.museudotelefone.org.br/celular.htm
2.↑ http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1053098-6174,00-SAIBA+O+QUE+MUDOU+NO+CELULAR+O+APARELHO+MAIS+USADO+NO+BRASIL.html
3.↑ http://tocador.mp6.googlepages.com/
4.↑ Riscos da telefonia celular à saúde humana e ao meio-ambiente. JusBrasil (30 de julho de 2009). Página visitada em 2009-12-06.
5.↑ Estudo da OMS relaciona uso do celular com câncer. Folha Online (26/10/2009). Página visitada em 2009-12-06.
6.↑ OMS não relaciona uso do telemóvel com risco de cancro. DN Online (17/05/2010). Página visitada em 2010-05-17.
7.↑ Estudo de 30 anos descarta ligação de celular com tumor cerebral. Folha Online (04/12/2009). Página visitada em 2009-12-06.
8.↑ Simone Tobias (Dezembro de 2008). Reportagens: Celular ao Volante. Quatro Rodas. Página visitada em 2009-12-06.
9.↑ Crianças que falam ao celular correm mais risco de atropelamento, diz estudo. Folha Online (28/01/2009). Página visitada em 2009-12-06.
[editar] Ver também
2.↑ http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1053098-6174,00-SAIBA+O+QUE+MUDOU+NO+CELULAR+O+APARELHO+MAIS+USADO+NO+BRASIL.html
3.↑ http://tocador.mp6.googlepages.com/
4.↑ Riscos da telefonia celular à saúde humana e ao meio-ambiente. JusBrasil (30 de julho de 2009). Página visitada em 2009-12-06.
5.↑ Estudo da OMS relaciona uso do celular com câncer. Folha Online (26/10/2009). Página visitada em 2009-12-06.
6.↑ OMS não relaciona uso do telemóvel com risco de cancro. DN Online (17/05/2010). Página visitada em 2010-05-17.
7.↑ Estudo de 30 anos descarta ligação de celular com tumor cerebral. Folha Online (04/12/2009). Página visitada em 2009-12-06.
8.↑ Simone Tobias (Dezembro de 2008). Reportagens: Celular ao Volante. Quatro Rodas. Página visitada em 2009-12-06.
9.↑ Crianças que falam ao celular correm mais risco de atropelamento, diz estudo. Folha Online (28/01/2009). Página visitada em 2009-12-06.
[editar] Ver também
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Referências
1.↑ a b http://www.museudotelefone.org.br/celular.htm
2.↑ http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1053098-6174,00-SAIBA+O+QUE+MUDOU+NO+CELULAR+O+APARELHO+MAIS+USADO+NO+BRASIL.html
3.↑ http://tocador.mp6.googlepages.com/
4.↑ Riscos da telefonia celular à saúde humana e ao meio-ambiente. JusBrasil (30 de julho de 2009). Página visitada em 2009-12-06.
5.↑ Estudo da OMS relaciona uso do celular com câncer. Folha Online (26/10/2009). Página visitada em 2009-12-06.
6.↑ OMS não relaciona uso do telemóvel com risco de cancro. DN Online (17/05/2010). Página visitada em 2010-05-17.
7.↑ Estudo de 30 anos descarta ligação de celular com tumor cerebral. Folha Online (04/12/2009). Página visitada em 2009-12-06.
8.↑ Simone Tobias (Dezembro de 2008). Reportagens: Celular ao Volante. Quatro Rodas. Página visitada em 2009-12-06.
9.↑ Crianças que falam ao celular correm mais risco de atropelamento, diz estudo. Folha Online (28/01/2009). Página visitada em 2009-12-06.
2.↑ http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1053098-6174,00-SAIBA+O+QUE+MUDOU+NO+CELULAR+O+APARELHO+MAIS+USADO+NO+BRASIL.html
3.↑ http://tocador.mp6.googlepages.com/
4.↑ Riscos da telefonia celular à saúde humana e ao meio-ambiente. JusBrasil (30 de julho de 2009). Página visitada em 2009-12-06.
5.↑ Estudo da OMS relaciona uso do celular com câncer. Folha Online (26/10/2009). Página visitada em 2009-12-06.
6.↑ OMS não relaciona uso do telemóvel com risco de cancro. DN Online (17/05/2010). Página visitada em 2010-05-17.
7.↑ Estudo de 30 anos descarta ligação de celular com tumor cerebral. Folha Online (04/12/2009). Página visitada em 2009-12-06.
8.↑ Simone Tobias (Dezembro de 2008). Reportagens: Celular ao Volante. Quatro Rodas. Página visitada em 2009-12-06.
9.↑ Crianças que falam ao celular correm mais risco de atropelamento, diz estudo. Folha Online (28/01/2009). Página visitada em 2009-12-06.
Saúde
Atualmente não há nenhum estudo que apresente provas concretas que indiquem que os telemóveis acarretam riscos para a saúde. Os aparelhos celulares, assim como outros dispositivos eletrônicos como rádio, televisão, alguns controles remotos, redes sem fio de computadores, etc utilizam ondas eletromagnéticas de rádio frequência (RF) para comunicação. Essas ondas eletromagnéticas são consideradas como radiações não ionizantes, ou seja, consideradas seguras nas potências utilizadas nos dispositivos celulares cujo funcionamente atende às recomendações da International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection (ICNIRP) provisoriamente adotadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS)[4]. Diversos estudos têm sido conduzidos para se determinar possíveis riscos de longo prazo à saúde humana pelo uso aparelhos celulares: a Organização Mundial da Saúde divulgou resultados preliminares de um estudo que sugere que o uso de aparelhos celulares pode estar relacionado a uma predisposição maior a diversos tipos de cânceres[5][6]; em contrapartida um estudo realizado com base nos dados colhidos nos últimos 30 anos abrangendo praticamente todos os habitantes da Escandinávia descarta a ligação de cânceres cerebrais ao uso de celulares[7]. A parte da divergência entre os estudos sobre os riscos à saúde do uso de celulares muitos especialistas e entidades de saúde oficiais têm recomendado a utilização limitada destes dispositivos assim como ao recurso do sistema de mãos-livres. Existe, contudo, um grande consenso sobre os riscos de acidentes provocados pelo uso de celulares: o uso desses dispositivos ao se dirigir um veículo automotor ou mesmo ao se caminhar aumentam significativamente o risco de acidentes através da distração provocada ao se conversar através do celular[8][9].
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Clonagem
A clonagem de celulares é um problema que aflige muitos dos usuários da telefonia móvel. Acontece quando um criminoso usa uma linha de um cliente de alguma operadora para fazer ou receber ligações. Além de perder sua privacidade, o usuário recebe uma conta telefônica bem mais alta do que o devido, devido ao uso clonado de seu número em algum outro aparelho. Também passa a receber ligações de pessoas estranhas. A clonagem é usada no Brasil por quadrilhas de crime organizado para se comunicar, burlando a vigilância da polícia.
Estão vulneráveis à clonagem os telefones que entram em áreas onde o sinal é analógico, e por isso, os telefones de operadoras GSM, tais como a TIM, a Oi ou os novos aparelhos da Claro e mais recentemente Vivo são considerados mais seguros. Estão expostos à clonagem os celulares CDMA, como os da Vivo, que operam em sistema analógico em boa parte do país. Também estão vulneráveis os aparelhos TDMA, da antiga BCP, que foi incorporada pela Claro.
Quem tem aparelhos CDMA ou TDMA pode reduzir os riscos da clonagem evitando ligar o telefone nas proximidades de aeroportos ou em locais em que o sinal para o seu aparelho não é digital. Também é possível configurar alguns modelos CDMA para usarem somente o sistema digital.
Com um scanner de frequência ou um receptor de rádio de alta frequência, o criminoso consegue identificar o número da linha e o número de série do aparelho, usando-os no clone. Os aeroportos são lugares visados para este tipo de atuação por criminosos por serem locais de grande movimentação de executivos. Nestas zonas as quadrilhas instalam suas vans com antenas clandestinas para captar os códigos emitidos pelos celulares dos viajantes. Um técnico em celulares inescrupuloso ou qualquer pessoa com conhecimentos de programação de celulares também tem acesso a esses números ao manipular o aparelho.
Novos Modelos
]|Exemplo de um Smartphone|thumb|150px]] Os celulares/telemóveis agregaram, ao redor do tempo, muitos recursos, tais como câmera, rádio FM e leitor MP3.[3] Alguns telefones, inclusive, têm um computador de mão Palm ou PocketPC integrado - são os chamados smartphones (do inglês "smart", inteligente, "phone", telefone).
Sua principal característica é a possibilidade de instalar programas que utilizam os recursos disponíveis no aparelho. Alguns exemplos são dicionários, tradutores, jogos e clientes de e-mail. Os sistemas operativos mais utilizados são o Symbian e o Windows Mobile, tendo o Linux crescido também de forma exponencial.
Com as novas tecnologias de terceira geração (3G), que oferecem dados em alta velocidade, é possível realizar chamadas de vídeo-conferência em tempo real, com a ajuda de novos equipamentos com câmera frontal, próxima ao visor.
A maioria dos novos modelos possui alguma forma de conexão com outros telefones - IrDA (infravermelho) ou Bluetooth. Essas tecnologias servem, principalmente, para envio de dados entre telefones.
Nos dias de hoje o celular já não é mais um simples telefone de bolso. Câmeras que possuem 12.1Mpx já foram lançados na Europa, no Brasil encontramos de até 8.1Mpx, resoluções maiores que muitas câmeras digitais. A internet já pode ser acessa via Wi-Fi e banda larga 3G e 4G no Japão. Jogos com gráficos que se comparam ao videogame PSP com qualidade 3D. Telas que, em 2003, tinham 4 mil cores, agora possuem mais de 16 milhões. As polegadas também cresceram. Hoje os celulares tem telas com até 4 polegadas sensíveis ao toque. Em poucos anos o celular será a nossa "Central de Entretenimento".
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